Após a denúncia feita à Polícia Federal de que um deputado estadual estaria com uma mala de dinheiro, santinhos e lista de eleitores em um hotel de luxo de Maceió, Marcelo Victor, presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, emitiu nota na tarde deste sábado, 01, afirmando que foi “vítima de uma armação”.
Na nota enviada à imprensa, o parlamentar afirma que ontem (30), houve uma armação policialesca orquestrada por Arthur Lira, chefe do Orçamento Secreto e famoso por perseguir aqueles que não se submetem aos seus caprichos e ideais políticos.
Marcelo Victor afirmou ainda que Arthur Lira não tem hesitado em se valer de absurdas interferências na Polícia Federal, sua gestapo particular. A mesma que, convenientemente, vazou informações sobre investigações realizadas em desfavor de seu correligionário e prefeito afastado de Rio Largo, ordenando procedimentos que, sem dúvidas, caracterizam a prática de gravíssimas infrações penais, a exemplo de abuso de autoridade que, mais adiante, deverá ser alvo de investigação.
O presidente da ALE ainda disse que Lira é autoritário e coloca a seu serviço a Polícia Federal, entidade que deveria se manter distante do campo político-partidário. Desta forma, Arthur Lira traz de volta as ilegítimas abordagens para averiguação, comuns no Brasil durante a ditadura militar.
“A verdade é que fui abordado, enquanto almoçava num restaurante em companhia de assessores, por agentes de polícia que anunciavam ter recebido denúncia relacionada com uma imaginária compra de votos. Denúncia mentirosa, comprovado pelo fato de o comandante da operação não saber sequer informar o conteúdo e a autoria da notícia que afirmara lhe ter chegado, promovendo diligência arbitrária e há muito vedada pela pacífica jurisprudência”, defendeu Marcelo Victor.
O deputado afirmou que a quantia de mais de R$ 140 mil encontrada com ele foi obtida através de suas atividades privadas.
Sobre as acusações feitas pelo também candidato Alfredo Gaspar, Victor acrescentou que “por não ter cometido qualquer delito, não houve prisão, como foi falsamente noticiado por Gaspar, aquele a quem os próprios colegas acusam de ter se utilizado politicamente do cargo de Procurador-Geral de Justiça em benefício próprio e para tentar entrar para a política, vendendo a alma por mais de R$ 2 milhões do fundão eleitoral coincidentemente administrado por Arthur Lira”.
Confira abaixo a nota na íntegra.
Ontem (30), fui vítima de uma armação policialesca orquestrada por Arthur Lira, chefe do Orçamento Secreto e famoso por perseguir aqueles que não se submetem aos seus caprichos e ideais políticos.
Arthur Lira não tem hesitado em se valer de absurdas interferências na Polícia Federal, sua gestapo particular. A mesma que, convenientemente, vazou informações sobre investigações realizadas em desfavor de seu correligionário e prefeito afastado de Rio Largo-AL, ordenando procedimentos que, sem dúvidas, caracterizam a prática de gravíssimas infrações penais, a exemplo de abuso de autoridade que, mais adiante, deverá ser alvo de investigação.
Autoritário, Arthur Lira coloca a seu serviço a Polícia Federal, entidade que deveria se manter distante do campo político-partidário. Desta forma, Arthur Lira traz de volta as ilegítimas abordagens para averiguação, comuns no Brasil durante a ditadura militar.
A verdade é que fui abordado, enquanto almoçava num restaurante em companhia de assessores, por agentes de polícia que anunciavam ter recebido denúncia relacionada com uma imaginária compra de votos. Denúncia mentirosa, comprovado pelo fato de o comandante da operação não saber sequer informar o conteúdo e a autoria da notícia que afirmara lhe ter chegado, promovendo diligência arbitrária e há muito vedada pela pacífica jurisprudência.
Esclareço que não havia, na minha companhia, aglomerado de eleitores, não se tratando de ato de campanha. Ao contrário, apenas estava conversando com assessores num restaurante, ambiente de livre acesso ao público com grande fluxo de pessoas, o que por si é suficiente para mostrar a falsidade da suposta denúncia e, consequentemente, a ilegalidade da abordagem.
Comigo, foi encontrada uma quantia obtida através de minhas atividades privadas, não tendo sido achado qualquer documento que pudesse sugerir captação ilícita de voto.
Por não ter cometido qualquer delito, não houve prisão, como foi falsamente noticiado pelo candidato Alfredo Gaspar, aquele a quem os próprios colegas acusam de ter se utilizado politicamente do cargo de Procurador-Geral de Justiça em benefício próprio e para tentar entrar para a política, vendendo a alma por mais de R$ 2 milhões do fundão eleitoral coincidentemente administrado por Arthur Lira.
Seguirei firme com meus ideais progressistas, não permitindo que investidas antirrepublicanas promovidas por um covarde, ainda que ilicitamente auxiliado por agências policiais, interrompam as minhas ações em prol do povo alagoano.
*Com assessoria