Os tradicionais financiadores de campanha em Alagoas, como o blog já tratou aqui, estão sendo cada vez mais assediados pelos candidatos – nesta reta final.

Eles argumentam, e com alguma razão, que só sào procurados por quem  precisa e quer grana na hora.

E isso custa caro. 

Vale lembrar que os agiotas existem dentro e fora da máquina pública – com mandado ou sem -, mas recebem o que cobram quase que exclusivamente mesma fonte: o erário (ainda que existam os que pegam imóveis em garantia do dinheiro emprestado).

Como?

Há maneiras distintas: uns são beneficiados por contratos superfaturados dentro da máquina pública.

Outros garantem favores que custam muito ao contribuinte - com autorizações de obras com problemas, por exemplo.

Há ainda os que conquistam o “direito” a um número significativo de cargos em comissão, recebendo a cada mês uma parte da dívida contraída com eles.

Ao fim e ao cabo, quem paga a conta?