Se você presta atenção nas pessoas que estão nas ruas e semáforos distribuindo material de campanha ou fazendo propaganda de algum candidato, há ter observado as péssimas condições em que eles se encontram.
Alguns (e eu pude observar) nem a menos carregavam uma garrafa com água, mesmo estando debaixo do sol inclemente, na Região Nordeste (e ainda bem que o clima está mais ameno).
Por quanto tempo eles e elas – mesmo que a maioria seja jovem – podem ficar em pé, acenando com bandeiras ou entregando os “diabinhos” dos candidatos?
O MP do Trabalho, sempre muito zeloso com a segurança e o respeito ao trabalhador, há de fechar a fiscalização dos comitês que abusam da nossa carência de emprego e trabalho – no estado campeão de fome no Brasil.
Campanha eleitoral surge como a chance de ganhar um troco, é verdade, mas isso não pode resultar na perda da saúde ou da dignidade de quem derrama seu suor pelos outros – e muitos nem merecem.