Quando a pauta é a reestruturação da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e da carreira dos servidores, a demora do Governo do Estado amedronta a categoria. Esta continua sendo a principal reivindicação Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro), entidade que representa todos os trabalhadores da Defesa Agropecuária do Estado, que, nessa segunda-feira (22), encaminhou um ofício direcionado ao governador Paulo Dantas, a fim de conseguir uma audiência para, enfim, obter uma resposta.
A diretoria do Sinfeagro destaca a necessidade de ter um encontro com o chefe do Executivo, pois há meses tenta uma resolução, através de diversas reuniões com secretários de Estado, mas, até o momento, nada foi feito, conforme explica o presidente da entidade, Otto Cabral Portela.
"Nossa última tentativa foi com a atual secretária chefe do Gabinete Civil, Luiza Barreiros, que prometeu ajuda à categoria, mas a minuta de lei continua parada na Secretaria Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) desde junho deste ano e isso está atrapalhando o avanço da nossa categoria", afirmou Otto.
"Enquanto servidores, estamos cobrando nosso direito. Estamos nessa luta há bastante tempo. Vale relembrar que em agosto de 2021, junto ao então governador Renan Filho, definiu-se estrategicamente a necessidade de reestruturação das carreiras da Adeal, como primeiro passo para a reestruturação da Agência, mas, infelizmente, o então chefe do Executivo não cumpriu com o acordado. Atualmente, ainda estamos no aguardo da evolução do processo de reestruturação das carreiras da nossa categoria", disse Otto Cabral.
O Sinfeagro vai continuar cobrando até ser atendido pelo governador. "A nossa preocupação, enquanto representante dos servidores que somos, é um possível retrocesso em toda esta evolução, a falta de reconhecimento do Estado as atividades e atribuições que executamos poderá levar perdas irreparáveis e retrocessos sanitários à produção animal e vegetal, bem como aos produtos alagoanos", concluiu Cabral.