O homem acusado de matar o irmão por engano, na madrugada do último domingo (14), no Sítio Caldeirão, em Mata Grande, Sertão de Alagoas, se apresentou-se à polícia na manhã desta quarta-feira (17).
Firmino Nunes Pauferro, 27 anos, foi ouvido no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), da cidade, acompanhado de um advogado. Em depoimento, ele alegou que foi surpreendido durante a madrugada com alguém invadindo sua casa e que atirou pensando que era um ladrão.
A versão contata pelo suspeito condiz com a relatada por seu pai, que disse à policia que o filho que morreu estava embriagado, quando, por volta das 3h40, decidiu dormir na casa do irmão e o chamou na porta. no entanto, como não foi ouvido, resolveu invadir imóvel.
Ainda de acordo com o pai, ao escutar o barulho de alguém invadido a residência, Firmino sacou uma espingarda e atirou na pessoa que tinha acabado de entrar no imóvel. O proprietário da casa só percebeu que tinha atirado no irmão quando ascendeu a luz.
Aloísio Nunes Pauferro, 29, foi levado pelo pai, para um hospital local, mas não resistiu e faleceu pouco depois de dar entrada na unidade hospitalar.
Nesta quarta-feira (17), Firmino compareceu ao CISP levando a espingarda utilizada no crime. Ele foi ouvido pelo delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, responsável pela 28ª Delegacia de Polícia (DP). Como não estava em flagrante delito e não havia mandado de prisão em aberto, ele pagou fiança por posse ilegal de arma de fogo e foi liberado.
Segundo o delegado Rodrigo Cavalcanti, apesar de não ter ficado preso, o homem continua respondendo aos processos por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo e está à disposição da Justiça.
*Com Correio Notícia