Pode ser que seja mesmo muito ruído para pouca ação, o que é muito comum por esses dias que antecedem as convenções partidárias (que devem ocorrer até 5 de agosto).
Mas fato concreto é que não houve, até agora, nenhuma manifestação do MDB ou do Palácio República dos Palmares sobre a indicação de Ronaldo Lessa para ser o vice de Paulo Dantas, na disputa ao governo pelo voto.
Como explicar este silêncio: é estratégia - Dantas quer fazer “surpresa” na convenção - ou a vaga ainda está em aberto?
Conhecemos a posição oficial do PDT – mesmo com todas as rejeições do diretório nacional do partido -, “indicando” o nome do vice-prefeito de Maceió para compor a chapa.
Por outro lado, ainda não foi divulgado o “aceito” do MDB (ou de Dantas), o que tem dado volume à informação de que o PSD – com Tereza Nelma, a preferida de Dantas? – de Rui Palmeira é que vai ocupar a cadeira que hoje é de Zé Wanderley.
Independentemente das especulações, e tem para todos os gostos, há muita coisa estranha acontecendo nos corredores do poder.
Embora não haja inocente nessa história, alguém pode sair muito mal nessa fita.