Eis que temos duas mulheres candidaturas que podem acender temas importantes da vida alagoana – e nacional -, mas podem também trazer ao palco político algumas questões explosivas, num cenário já tão polarizado e agressivo. 

Bahia Boiadeiro, filha do vereador de Batalha, Neguinho Boiadeiro, assassinado em novembro de 2017, é uma aposta dos bastidores para a disputa de uma vaga de deputada federal pelo União Brasil (ela já era filiada ao antigo DEM). 

O que, aliás, ela já admitiu ao CadaMinuto em março deste ano, quando revelou que havia recebido um convite com essa proposta.

A morte de Neguinho Boiadeiro, lamentavelmente, ganhou o mesmo destino dos crimes de pistolagem que ainda acontecem em Alagoas: o inquérito policial não apontou os mandantes.

Outra quase candidata é Jullyene Lins, que foi casada com Arthur Lira, presidente da Câmara, a quem ela acusou de violência doméstica.

Filiada ao MDB, ela teria enviado uma mensagem ao senador Renan, presidente do partido, pedindo apoio dele a sua candidatura à Assembleia Legislativa.

Se ambas podem acrescentar algo de positivo no debate político, mesmo em temas tão delicados, que elas próprias possam mostrar.