Esta é uma possibilidade considerada bastante factível, a essa altura.
O prefeito de Marechal Deodoro, assim como o seu irmão, Alexandre Ayres, é filiado ao MDB, mas é exatamente da turma do partido na Assembleia que partem os ataques aos redutos eleitorais do ex-secretário da Saúde (que fez um bom trabalho na pandemia).
Esse “fogo amigo” já é sentido por Ayres. Ainda mais depois que Sérgio Toledo – sogro de Cacau – desistiu de disputar a reeleição.
Automaticamente, Marcelo Victor seria o herdeiro dos votos do ex-deputado federal. E o presidente da Assembleia já tinha um freguês para o seu pacote eleitoral: Luciano Amaral.
Ayres deve marchar com Marcius Beltrão, do UV – o que não significa nada no que se refere à oposição. Mas medida que crescem os avanços sobre a lavoura do ex-secretário da Saúde, aí a coisa toma outro rumo.
É jogo pesado, repito, e nele só entra quem tem couro grosso.