É verdade: o Tribunal de Justiça pode botar pressão sobre o governador-tampão Paulo Dantas - quando da decisão sobre o futuro desembargador.

A questão é: conhecida a lista sêxtupla, que será cortada pela metade dentro do TJ – por votação dos desembargadores -, eis que pontuam duas advogadas, qualificadas e bem votadas pelos (as) colegas: Lavínia Cavalcante, que obteve 1.348 votos; e Cláudia Lany, com 1.044 votos.

Lembrando que o mais votado, Fábio Ferrario (1.759 votos), é também favorito nas duas etapas seguintes – e por total mérito dele, na construção da sua carreira.  

Se ao menos uma das advogadas que formam na lista da OAB estiver entre os três nomes a serem enviados pelo TJ ao Palácio, Dantas será cobrado pela defesa da “paridade”, ênfase que ele deu na criação de um perfil moderno e progressista (na “escolha” do seu secretariado).

Afinal, o Tribunal de Justiça só tem hoje uma mulher: a desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento - Dantas  poderia equilibrar essa composição, considerando a pregação dele.

Mas a pressão vem de todos os lados, inclusive de Brasília.