Políticos alagoanos repercutem assassinato de tesoureiro do PT

11/07/2022 06:02 - Coluna Labafero
Por redação
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Atualizada às 10h29

A morte de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, que foi atingido por tiros quando comemorava o aniversário, no domingo (10), em Foz do Iguaçu, repercutiu entre políticos alagoanos nas redes sociais.

O senador Renan Calheiros (MDB) disse que o assassinato é “tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros”. E reforçou: “Esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno”. 

A ex-senadora Heloisa Helena (Rede) comentou que o assassinato de Marcelo Arruda é consequência do discurso de ódio do presidente: “O plano de Bolsonaro é aprofundar a barbárie em nosso país. Estamos atentos e prontos para defender o país e nossas vidas. Bolsonaro nunca mais”.

O deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB) também lamentou a morte do guarda municipal e afirmou: “A democracia tem espaço para todas as formas de pensar, por isso o episódio ocorrido em Foz do Iguaçu precisa ser condenado por todos nós! É inaceitável qualquer incitação à violência, de qualquer lado”.

A deputada estadual Cibele Moura (MDB) também se manifestou em suas redes sociais, classificando como “absurdo e injustificável” o acontecimento. 

“A política deve ser sempre lugar de discussão, debate e união pelo bem comum. Episódios como esse devem ser repudiados ao máximo”, reiterou.

O senador Rodrigo Cunha (União Brasil) relatou que já sentiu na pele a violência política e afirmou que “há gente em Alagoas que se perpetua no poder por conta dela”. “Tá na hora de fazer diferente. O caminho é diálogo”, falou.  

O ex-governador Renan Filho (MDB) disse que é inadmissível que a campanha política seja violenta e reforçou: “O Brasil precisa de paz e da Democracia forte, precisa também de mais amor e menos ódio”.

A deputada federal Tereza Nelma (PSD) lamentou a morte de Marcelo, observando que o crime reflete a intolerância política que vivemos hoje.

O governador Paulo Dantas (MDB) descreveu o episódio como “grave demonstração” de como a intolerância prejudica a democracia: “Acredito que a política deve ser exercida por todos a partir do diálogo e do respeito às opiniões divergentes”.

A vereadora Teca Nelma (PSD) disse que é “inaceitável que posicionamentos políticos sejam risco de vida num país livre e democrático” e prestou solidariedade aos familiares e amigos da vítima.

O vereador Leonardo Dias (PL) repudiou o uso da violência como forma de combater os que pensam diferentes e afirmou que deseja punição para os criminosos, citando Adélio Bispo, acusado de esfaquear Jair Bolsonaro durante sua campanha, em 2018.

O vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa (PDT), disse que a intolerância política é lamentável: “No Brasil, é urgente que os debates ideológicos sejam feitos de maneira racional e propositiva”. 

Em seu perfil no Instagram, o deputado estadual Cabo Bebeto (PL) ressaltou que “todo extremo é perigoso. Abomino o ocorrido em Foz do Iguaçu, neste último sábado, e deixo claro que, extremistas eu quero bem distantes de mim.  A Lei 8.271/2020, de minha autoria instituiu o dia de combate à intolerância ideológica e isso sempre irei combater. Democracia e liberdade é justamente o que nos permite pensar de forma diferente uns dos outros”.

 

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