Já ouvi de alguns prefeitos, e dos “grandes”, que eles têm medo de anunciar suas preferências ao governo do Estado.

Há de se entender: muitos dependem dos recursos – estaduais e/ou federais – para que possam tocar obras importantes nos seus municípios ou para que sejam beneficiados com programas estatais.

Mas a partir de julho, teremos mais clareza de quem apoia quem. O que, apesar de ser um indicativo, está longe de definir o caminho da vitória – é mais o efeito psicológico sobre o eleitor médio.

Lembro que na eleição de 2006, ao governo do Estado, João Beltrão era um dos mais fortes apoiadores de João Lyra, que liderou as pesquisas eleitorais por muito tempo.

Nos dias que antecederam a votação, ele viu o eleitorado de Coruripe aderir, majoritariamente, a Téo Vilela.

Fez o que tinha de fazer: nada.