Atualizada às 11:44
Três vereadores do município de Traipu votaram contra o reajuste salarial para os professores do município, nesta quarta-feira (20).
A gestão municipal encaminhou o projeto para votação na Câmara, concedendo um aumento variável de 23% a 48% para os professores. Durante a sessão de votação do projeto, apenas os três parlamentares, dos 11 que integram a Câmara, votaram contra o reajuste.
Os três vereadores, Edivaldo da Marcação, Marcos André e Orlando de Areias, fazem oposição a gestão municipal e espera-se que isso não tenha motivado a decisão de votar contra a pauta.
Felizmente, como a maioria dos vereadores, oito deles, votaram a favor, os professores de Traipu terão seus salários reajustados.
Através de nota enviada ao Cada Minuto, os vereadores de oposição afirmam que lutam em defesa da aplicação do Piso Nacional do Magistério à todos os profissionais da educação municipal.
Confira:
Gostaríamos de tornar público, que a matéria veiculada neste conceituado site, datada em 20/04/2022 às 20:44, com o título: "Três vereadores de Traipu votam contra reajuste para professores municipais; pauta foi aprovada", não corresponde com a realidade, uma vez que toda sociedade traipuense é conhecedora de nossa luta em defesa da aplicação do Piso Nacional do Magistério à todos os profissionais da educação municipal e reajuste de 33,23% para todos os profissionais, incluindo meredendeiras, vigilantes, motoristas escolares e administrativo, além de termos defendido um amplo debate entre o sindicato da categoria, os vereadores e o prefeito do município, o que nos foi negado de forma covarde e desprezível.
Diante dos fatos expostos, o nosso voto foi contrário a um alinhamento de apenas 23% em 2 parcelas, sendo 13% para o mês de abril e os 10% para serem aplicados ainda no mês de outubro, diga-se de passagem, que os valores não são condizentes o que é de direito de todos os profissionais do magistério, mas que o prefeito com o apoio dos 8 vereadores de sua base governista, tentam empurrar goela abaixo da sociedade, um reajuste medíocre, criticado inclusive, pelo sindicato da categoria, quem não foi ouvido, mesmo depois de várias tentativas em ter um diálogo com a gestão municipal.
Não concordamos veementemente, com a forma que nossos trabalhadores e trabalhadoras da educação estão sendo tratados, por uma gestão que posta em suas redes sociais um falso reajuste de até 48% quando na realidade aprovaram um projeto de míseros, 23% em duas parcelas, excluindo todo o pessoal do administrativo, de forma covarde de desumana, que recebeu zero por cento de aumento.
Mesmo sendo perseguidos, continuaremos honrando às calças que vestimos e o cargo para o qual fomos eleitos, em defesa da coisa certa e dos mais humildes.