O único interlocutor a quem Rodrigo Cunha ouve para valer é o ex-governador Téo Vilela. Há muito de gratidão nessa relação, o que é louvável e muito raro no meio político, quase inexistente.
Esta é a impressão geral de todos que lidam com o senador tucano na sua atividade política, propriamente (quase clandestina).
Sempre que está encrencado ou pressionado, Cunha busca os conselhos de Vilela, três vezes senador e duas vezes governador de Alagoas.
Téo, como é mais conhecido, tem um estilo próprio que quase sempre deu certo: ele deixava tudo para decidir na última hora, “cozinhava o galo”, como diziam os seus e os dos outros.
Deu certo sim com ele, mas na hora de decidir o futuro alheio – candidatura de seu sucessor, por exemplo -, foi um tremendo fiasco.
(É bem verdade que Renan Filho e Renan pai devem ter grande gratidão por essa omissão.)