O grupo envolve alguns deputados estaduais – poucos – e outras lideranças, sem mandato, mas com autoridade dentro do governo.
Fato concreto: eles consideram que a indicação – e consequente nomeação – de Fábio Farias para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas seria uma saída honrosa de Renan Filho (do governo), ao mesmo tempo em que qualificaria o palácio de vidro da Fernandes Lima.
A cadeira que foi de Cícero Amélio está vaga desde agosto de 2020, em meio a um imbróglio sem fim.
No currículo, Farias carrega mais de 40 anos de atividade pública, sempre com o grupo do senador Renan Calheiros.
Foi secretário de Educação de Téo Vilela, suplente de senador de Renan pai e, agora, no Gabinete Civil, fez a ligação do governador com os demais poderes.
Aliás, mesmo com a Assembleia de Marcelo Victor, ele dividiu com George Santoro a construção da ponte entre Executivo e Legislativo.
Renan Filho, isto é fato, nunca demonstrou interesse na nomeação de Farias para o TC. Quando quis a cadeira de Cícero Amélio, queria dá-la ao tio Olavo (que já não a quer).