A estratégia governista para a campanha ao governo este ano, vai ficando clara.
Com Rodrigo Cunha aparecendo como o principal – por enquanto – candidato da oposição na disputa pela cadeira que será de Paulo Dantas, em abril, colar o nome do senador tucano ao de Bolsonaro surge como uma arma do Palácio/Assembleia, já de saída.
E isso pode valer, também, para JHC.
Não deixa de ser interessante - e até necessário - já que Cunha nunca foi muito enfático, para dizer o mínimo, em relação ao presidente que desrespeita os nordestinos (o que somos) e que fez da Covid-19 sua “gripezinha” de verão.
E por que esta estratégia?
Porque o ex-presidente Lula surge como favorito em Alagoas e, já se sabe, conta com o apoio de Renan Calheiros pai e Filho – além da dobradinha (pasmem!) Marcelo Victor/Paulo Dantas.
Assim, Rodrigo Cunha vai ter de se expor publicamente, o que resultará em pancadaria de morte por parte dos bolsonaristas.
Já dizia a minha avó: quem tem medo das consequências, que chupe melancia.