A maior dificuldade dos partidos em Alagoas, este ano, é a formação de chapas para deputado federal.

Isso vale para todas as legendas, sem exceção.

Há candidatos em condições de vencer a eleição em número maior do que as vagas (nove) existentes.

Mas faltam os escadas (os “poca”), fundamentais para encorpar os partidos e garantir a eleição do maior número possível de parlamentares. Efeito do fim da coligação partidária nas eleições proporcionais. 

Falar que uma legenda em Alagoas, hoje, vai eleger mais de dois deputados federais é espalhar uma ilusão.

O detalhe: no mercado eleitoral, uma campanha a deputado federal está custando algo em torno de R$ 13 milhões.

Evidentemente.

Uns gastarão menos – são aqueles que não têm a grana ou até não precisam de tanto para conquistar os votos dos eleitores.

Também é óbvio que outros, de nomes notórios da política local, vão gastar bem mais, o que as respectivas famílias endinheiradas considerarão pouco, em comparação com o custo-benefício de tê-los longe de Alagoas.

Para eles, é um bem; para nós, nem vintém.