A briga pelo controle do União Brasil - partido de 1 bilhão de reais - em Alagoas ganhou repercussão nacional e pode estar vivendo seus estertores.
O burburinho do dia diz respeito às consequências da viagem de Marcelo Victor, ontem, a Brasília.
O que se anuncia?
A legenda resultante da fusão do velho DEM com o velho PSL – no duplo sentido – deve publicar esta semana, provavelmente na quinta-feira, a composição dos diretórios em todo o país.
O que dizem os dois lados?
Ambos contam vitória.
Marcelo Victor teria, a essa altura, o apoio de ACM Neto, candidato a governador da Bahia e secretário-geral do UB.
Arthur Lira contaria com o auxílio luxuoso de Antônio Rueda, braço direito de Luciano Bivar (uai, e ele não tem os dois braços direitos?), que é o presidente do partido e que pode ser decisivo no embate pró-presidente da Câmara Federal.
Pelo acordo, o UB ficaria com o PP em Alagoas (Lira) e no Piauí (Ciro Nogueira).
Quem está falando a verdade ou quem está sendo enganado (difícil, viu?) nessa tragicômica história?
Falta pouco para sabermos. Se não agora, até o final de março.
Só não vale dedo no olho (da plateia, pois?).