A justiça eleitoral de Alagoas inovou, em 2014, condenando um candidato ao governo do Estado que, nitidamente, atuava como laranja em favor de um dos postulantes.

Isso, entretanto, não foi suficiente para acabar com essa baixaria tão própria do processo eleitoral brasileiro. 

Lembrando que o candidato laranja – quase sempre majoritário – faz o trabalho sujo, é o pistoleiro pago pela mão não menos criminosa.

É importante para o leitor e, principalmente, para quem atua na fiscalização das eleições, tentando mantê-las tão limpas quanto possível – o que não é muito -, que todos estejam atentos a esses personagens sórdidos. Eles insistem independentemente de ideologias, como vimos na campanha de prefeito de Maceió.

E eles já começam a dar as caras desde já para a disputa deste ano. 

A punição a essa gente tem de ser exemplar.

Não é a busca do virtuoso, mas pode ser a eliminação do viciado.