Um homem que se passava por corretor foi condenado pela Justiça, em Alagoas, e deve pagar uma multa no valor de um salário mínimo nessa quinta-feira (3), configurando a prática de exercício ilegal da profissão.
O presidente do Creci, Sérgio Cabral, confirmou que as fiscalizações irão continuar com o objetivo de preservar a imagem da categoria, mas, principalmente, a sociedade alagoana, que não pode ser lesada no momento da aquisição do seu maior bem.
Ele também alertou para a necessidade de que o cidadão também faça sua parte cobrando informações sobre os profissionais e denunciando em caso de suspeitas. "As denúncias apresentadas nesse sentido têm nossa atenção especial. Pedimos a colaboração de todos", pediu Cabral.
Em relação ao caso do falso corretor, a condenação só foi possível, porque o Creci lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Na oportunidade, após denúncia, o homem foi flagrado anunciando imóveis por meio das redes sociais. Durante a apuração, ficou constatado que ele não possuía registro profissional.
Os fiscais do Conselho já realizaram 21 atos de constatações e outros 11 atos de infração, somente no último final de semana. Destes, quatro eram de exercício ilegal da profissão. O levantamento detalhado conta com pesquisas nas principais redes sociais, sites de classificados e portais. Por conta da facilidade e do alcance, são nelas que os "falsos corretores" costumam dar seus golpes. Também são apuradas propagandas irregulares feitas por profissionais.
Ainda de acordo com o presidente, a entidade está aberta para receber denúncias anônimas pelo WhatsApp 9 8112 6776 e, ainda, pelo site https://creci-al.gov.br/portal/. Cabral orienta a população que, sempre que precisar de um corretor, avalie o registro antes no site do Creci.
*com Creci