O discretíssimo deputado federal Sérgio Toledo é a liderança política que comanda o partido a que é filiado o presidente Bolsonaro (que não está nem aí para partido).
Inegavelmente, Bolsonaro tem um peso eleitoral expressivo em Alagoas. Lembremos que ele venceu o segundo turno da eleição presidencial de 2018, aqui em Maceió. O peso bolsonarista se dá principalmente na classe média, e dentro desta, na classe médica.
Mas eis que Toledo enfrenta sérias dificuldades de compor suas chapas de estadual e federal, o que pode prejudicar sua reeleição. Não é apenas ele e não é apenas o PL, só que os nomes mais fortes eleitoralmente, inclusive os escadas, estão se compondo com as legendas mais expressivas.
O PL, lembremos, era de Maurício Quintella, hoje abrigado no MDB (estadual ou federal?).
O deputado federal não precisa usar o discurso bolsonarista - ele é mais específico nos seus redutos eleitorais – e não vislumbra grande futuro para a legenda do notório e envolvente Valdemar Costa Neto em Alagoas.