Serão dois embates valendo no total R$ 2 bi, o dinheiro pago pela BRK pela privatização da Casal.

Um dos enfrentamentos será em Alagoas, no próximo dia 17, data em que está programada a nova assembleia da Região Metropolitana de Maceió - que poderá tomar uma nova decisão sobre a partilha do dinheiro.

Pode não significar que assim será, mas o cenário é outro, bem diferente, daquele em que ficou decidido que o pagamento da BRK iria integralmente para os cofres do Estado – o que aconteceu inicialmente.

Em tese, o governo tem maioria folgada entre os votantes, mas a posição de fragilidade política do governador Renan Filho, hoje, pode fazer o jogo virar.

No dia 18 se encerra – é a previsão – o julgamento do STF sobre o tema. Lembrando que os ministros estão julgando uma ação impetrada pela prefeitura de Maceió, que quer a divisão do dinheiro entre as prefeituras, com base na população dos municípios. O que restaria mais de R$ 1 bi para a gestão de JHC.

O governo do Estado tem muito a perder e pouco a ganhar nos dois embates. O máximo que pode conseguir é manter o que restou da grana: R$ 1 bi, segundo o voto do ministro Fachin, já secundado por Gilmar Mendes.