O senador Renan Calheiros (MDB) atribuiu ao “discurso de ódio” pregado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o linchamento do imigrante congolês Moïse Kabagambe, ocorrido no dia 24 do mês passado, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira (07), no Twitter, o senador também imputou ao discurso de ódio outros crimes recentes que tiveram grande repercussão no país, entre eles o assassinato de Durval Teófilo Filho por um vizinho dele, o sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra.

O sargento alegou ter confundido o vizinho, negro, com um assaltante e matou a vítima a tiros, no dia 02 de fevereiro, em um condomínio localizado em São Gonçalo, também no Rio de Janeiro.

“O espancamento animalesco do refugiado na Barra da Tijuca, a agressão a um entregador em Manaus, o assassinato atroz de um vizinho por um sargento da Marinha exibem os rastros do discurso do ódio, da intolerância e da barbárie pregada por Bolsonaro. Viver em paz é um direito nosso.”, escreveu Calheiros. 

O entregador ao qual o senador se refere aparece, em imagens de vídeo que teria sido gravado no sábado, dia 05, sendo agredido cobrar o pagamento de um pedido em Manaus.