O dia em que Bolsonaro amarelou

13/01/2022 06:30 - Ricardo Mota
Por redação

A turma dele não há de admitir, mas o “capitão” pediu arrego.

Bastou o presidente da Anvisa, Barra Torres, responder à altura e ao modo às estupidezes de Bolsonaro, que o presidente da República amarelou. 

O que, para turma dele, deveria ser devastador. Só que não (ele é um homem cordial e refinado, diriam os seus). 

Só pra lembrar, eis o início da carta do médico de origem militar ao responder à suspeita de Bolsonaro sobre as ações da Anvisa: “Senhor Presidente, como Oficial General da Marinha do Brasil, servi ao meu país por 32 anos”.

Eis o busílis: a valentia bolsonariana, que se manifestou contra parlamentares, mulheres, gays, negros, jornalistas e outros civis, foi definhando ante o oficial superior.

A fala mole do presidente, em resposta a Barra Torres, mostrou o quanto é seletiva a coragem presidencial.

Nas redes sociais, a turma é feroz - inclusive ele.

Fora delas, não sei não... 

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