A Pró-Reitoria Estudantil da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) enviou um  processo administrativo e solicitou a abertura de uma comissão de sindicância para que a Reitoria apure um caso de racismo, agressão e cárcere privado, dentro do Campus.

Segundo a Pró-Reitoria, o processo já foi encaminhado ao reitor Josealdo Tonholo e as vítimas e testemunhas foram ouvidas.

Conforme denúncias, um estudante de Ciências Sociais, que veio do estado de São Paulo, teria ameaçado dois alunos quilombolas e os manteve em cárcere privado, dentro da cozinha da Residência Universitária. O caso teria ocorrido na última sexta-feira (7).

Ainda segundo os relatos de denunciantes, o suposto agressor também teria empurrado uma mulher negra intercedeu pelos dois alunos agredidos. 

Um grupo de alunos divulgaram uma nota de repúdio, onde afirmam que não é a primeira vez que o jovem pratica agressão contra colegas na universidade. Segundo  a nota, o rapaz chegou na Ufal em 2017, teria agredido em outra ocasião, um estudante homossexual e um quilombola, este último no ano de 2019 e houve denúncia protocolada na Pró-Reitoria e registro na Polícia Civil.

Nessa última agressão, segundo os estudantes, quatro mulheres imobilizaram o agressor e um boletim de ocorrência foi registrado.

“Exigimos que a Universidade Federal de Alagoas expulse o agressor da RUA (Residência Universitária Alagoana) e resguarde a integridade física e mental dos estudantes da moradia estudantil”, diz trecho da nota divulgada pelos estudantes.

Confira a nota, na íntegra, abaixo: