Durante uma inspeção feita durante o período de 06 a 10 de dezembro em 16.555 imóveis da capital, a Secretaria Municipal de Saúde detectou um grande alto nos casos de Dengue, Chikungunya e Zika. De acordo com a Secretaria, com o registro de casos até a terceira semana deste mês somando 3.524 notificações para dengue, o município de Maceió registrou um aumento de 288,10% em relação ao número de casos notificados no mesmo período de 2020, que foi de 908 casos. 

Também houve aumento no número de casos de Chikungunya e Zika, nos períodos citados, de 80,45% e de 32,60%, respectivamente, em relação ao número de casos notificados no ano passado.

Paralelamente, para reforçar a atuação das equipes de campo – que já vêm intensificando as inspeções domiciliares, orientando os moradores, coletando larvas encontradas e realizando o tratamento focal de locais de infestação, em todas as áreas da cidade – a SMS irá trabalhar com a perspectiva do trabalho multissetorial, pra tornar o trabalho ainda mais efetivo.

“Vamos buscar articular ações com a empresa de abastecimento de água para a regularização do fornecimento e também com a Superintendência de Limpeza Urbana, com a coleta do lixo, para somar esforços às nossas ações de divulgação e de educação em saúde, voltadas à eliminação de recipientes que sirvam como criadouros de larvas do mosquito”, frisa a gerente.

Carmem Samico destaca ainda que a população também pode lançar mão do Disque Dengue (3312-5495) para solicitar uma visita da equipe de inspeção ou informar ao município qualquer local que apresente características propícias para a proliferação do mosquito, como terrenos baldios, casas abandonadas ou com piscinas desativadas.

Limpeza dos domicílios

Dentre os tipos de criadouros predominantemente encontrados durante a pesquisa foram identificados os depósitos em nível de solo ou que podem ser removidos (tambores, barris, baldes, potes, tonéis, cisternas e poços – 32%), recipientes ornamentais (vasos de plantas e para outros fins, além de comedouros para animais – 31%) e lixo acumulado (recipientes, plásticos, garrafas, latas, etc. – 19%).

“A constatação relacionada aos criadouros nos mostra que a população pode não estar tão atenta assim às orientações das equipes de inspeção. Lembramos, porém, que é preciso que todos se mantenham alertas, para que o acúmulo de água, especialmente nas residências, deixem de servir de criadouro para o mosquito. Observem cada canto dos seus domicílios regularmente e promovam o descarte de qualquer material que não tenha utilidade”, ressalta Carmem.

*Com assessoria.