Após a  pastora Odja Barros realizar um casamento entre duas mulheres em Maceió e sofrer ameaças, o Grupo Gay de Alagoas (GGAL), repudiou através de nota divulgada na manhã desta quarta-feira (15), as ameaças proferidas contra a líder religiosa. 

Através de nota, a entidade se solidariza com a pastora e familiares, que diretamente ou indiretamente sofrem a tenção, pelas ameaças proferidas pelo suspeito através de sua rede social, que ameaçou a pastora de atirar por várias vezes em sua cabeça.

“Ainda e especialmente na sociedade atual, com a velocidade de notícias disseminadas pelas redes sociais, tem-se a compreensão da dimensão do gesto público, sendo certamente uma decisão difícil e corajosa de uma figura pública ir contra dogmas que até hoje só serviram para proliferar o ódio entre pessoas”

Ainda em nota a entidade, afirma que faz-se imprescindível que entidades defensoras dos direitos humanos tenham à mesma postura do do GGAL, de denunciar e defender à liberdade de expressão religiosa da pastora.

"Aqui ressalto mais uma vez que cobraremos incansavelmente uma celeridade e rigor por parte do delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas -  Carlos Alberto Rocha Fernandes Reis, que o mais rápido possível esse criminoso seja preso, ao mesmo tempo também cobraremos da justiça, que o direito fundamental de liberdade de expressão religiosa não seja tirado por criminosos como esse."