A decisão da 5ª Vara Cível de São Paulo para que Ciro Gomes (PDT) entregue um apartamento que foi arrematado pelo ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) no curso de um processo em que o pedetista foi condenado a pagar mais de R$ 400 mil reais ao senador Fenando Collor ganhou mais um capítulo.
As informações da revista Veja.
O imbróglio começou em 1989, quando Ciro afirmou, em uma entrevista, que na campanha presidencial de 1989 Lula deveria ter chamado Collor de “playboy safado” e “cheirador de cocaína”.
O processo transitou em julgado em 2018, Collor ganhou a ação, mas agora a juíza Paloma Carvalho, da 5ª Vara Cível, determinou que a Caixa Econômica terá preferência para receber a quantia levantada em leilão, devido a um empréstimo obtido por Ciro junto ao banco, em maio deste ano.
Além dessa questão, a ex-mulher de Collor, Rosane Collor, pediu que os valores levantados no processo contra Ciro sejam bloqueados em seu favor para o pagamento de uma dívida de cerca de mais de R$ 572 mil de pensão alimentícia atrasada.
Na semana passada, o TJ-AL negou o pedido de Collor para suspender o bloqueio.