O suspeito de atirar contra a ex-namorada e matar a mãe dela dentro de um cartório, na cidade de Olivença, Sertão alagoano, na última segunda-feira (25), já foi preso, em 2020, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com informações divulgadas pela polícia, Elvison Silva Vilela Ferreira, conhecido como Tripinha, foi flagrado por guarnição do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes), no dia 11 de novembro de 2020, portando um revólver calibre 38, com seis munições intactas, no povoado Fazenda Nova, zona rural de Olivença.
Ainda segundo a polícia, Elvison estava em uma caminhonete Triton L-200 e tentou se desfazer da arma quando avistou a guarnição. Na ocasião, ele foi abordado, revistado e confessou ser o proprietário do revólver. Ele foi processado pelo crime, mas o Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) formulou proposta de acordo de não persecução penal, que coincidentemente foi homologada no mesmo dia em que o jovem atirou contra a ex-namorada e a mãe dela.
Na última segunda-feira (25), Elvison Ferreira atirou na jovem Dayrla Roberto Correia Melo, de 21 anos, sua ex-namorada e na mãe dela, Damiana Roberto Correia Melo, de 45 anos, que morreu no local, ao ser atingida com um tiro na cabeça.
Segundo informações policiais, o jovem não aceitava o fim do relacionamento com Dayrla, que foi atingida por cinco disparos, no abdômen, ombro, em uma das mãos e na cabeça, de raspão. Ela foi socorrida, levada para um hospital local e, depois, encaminhada para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), onde segue internada e não corre risco de morte, segundo último boletim médico divulgado.
Elvison fugiu após o crime e está sendo procurado pela polícia. Em vídeo divulgado nesta terça-feira (26), o delegado Hugo Leonardo, responsável pelas investigações do caso, disse que as forças de segurança foram acionadas para tentar localizar e prender o rapaz.
“Todas as instituições que formam a Segurança Pública do Estado de Alagoas foram acionadas. Iniciamos as investigações de imediato. Vamos dar continuidade ao inquérito, ouvindo as testemunhas e analisando os laudos periciais, para que possamos encaminhá-lo ao Ministério Público, a fim de que o autor seja punido com o rigor de lei”, afirmou o delegado.
