Prefeita do Agreste está entre os gestores alagoanos que articulam renunciar mandatos para disputar eleição em 2022
Ao que parece, alguns prefeitos alagoanos, sobretudo os que hoje desfrutam de um trabalho positivo à frente de seus mandatos e que foram reeleitos, tidos como personagens que realmente mudaram o perfil administrativo de seus respectivos municípios, deverão renunciar seus cargos, a fim de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, pois tem até dois, que já demonstraram vontade de disputar o Governo do Estado, como Gilberto Gonçalves -PP-(Rio Largo) e Renato Resende -PSC- (Pilar). Conversa nesse sentido tem sido abrangente; é o caso da prefeita de Belém/AL, a advogada Paula Santa Rosa (MDB), que segundo seus assessores, tudo é possível e as condições são grandes, visto que a gestora surge como uma ótima opção para o eleitor alagoano que busca inovar o Legislativo do Estado.
“Considerada bem relacionada, forte gestora e que vem mudando a realidade do município de Belém, Paula Santa Rosa tem se destacado entre os gestores alagoanos e aparece muito bem posicionada nas pesquisas de opinião pública, para disputar uma das vagas como deputada estadual. Desde que assumiu, o município vem ganhando posições positivas e se desenvolvendo cada vez mais. São diversos trabalhos nas áreas da Saúde, Educação, Assistência Social, Agricultura, na geração de emprego e renda, além de obras de estruturação e pavimentação que vêm proporcionando mais qualidade de vida para os belenenses”, comentou um assessor, dando conta de que se Paula renunciar, o restante de seu mandato ficará em boas mãos, no caso o vice, Beto Torres.
Sabe-se que o incentivo maior para que um prefeito possa renunciar o cargo, parte dos cabeças dos partidos políticos; no caso da prefeita de Belém, seria o governador Renan Filho (MDB) e seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB). “As afinidades da nossa prefeita com o governador Renan são grandes demais, pois todo um amadurecimento deve ser constituído até o mês de abril, prazo que o nosso grupo se posicionará sobre a viabilidade de uma possível candidatura da nossa prefeita, até porque o Agreste alagoano precisa realmente de uma representante de qualidade no Legislativo do Estado” pontuou um assessor.
Caso em Alagoas
Na gestão passada, os prefeitos de Messias, Jarbas Omena e o de Traipu, Eduardo Tavares renunciaram seus respectivos mandatos, na tentativa de disputar vagas na Câmara Federal. Resultado: Os dois não asseguraram seus propósitos; pois desistiram da empreitada (já afastados oficialmente dos cargos) alegando que a rota das coligações partidárias pegou outro rumo, sobretudo que não estava em seus planejamentos de campanha.
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