A quarta rodada da pesquisa Genial/Quaestes, realizada entre 30 de setembro e 3 de outubro, com margem de erro de 2.2 pontos, entrevistou 2.048 pessoas de forma  presencial e domiciliar.

O levantamento revela que “52% dos que escolheram Bolsonaro para presidente no segundo turno repetiriam hoje o voto nele; 21% migrariam para Lula e outros 12% dizem que cravariam branco, nulo ou ainda não sabem dizer.”

“Já entre os que votaram em Fernando Haddad (PT-SP) no segundo turno de 2018, 79% votariam em Lula e apenas 1%, em Bolsonaro. Outros 12% escolheriam Ciro Gomes (PDT-CE), 3%, João Doria (PSDB-SP), e 5% votariam branco ou nulo”, diz Mônica Bergamo em sua coluna na Folha.

Essa pesquisa reforça a polarização entre os dois, mas também reafirma e explica um pouco a folgada liderança do ex-presidente Lula sobre Bolsonaro em todas as pesquisas divulgadas até o momento.

Portanto, o espaço para o surgimento de um candidato da 'Terceira Via' para quebrar essa polarização é reduzido - pelo menos até agora,  - mas não impossível.

Ora, se um sujeito do nível de Jair Bolsonaro preside o Brasil, tudo é possível, e a política tem exemplos concretos e históricos de que tudo pode mesmo sempre acontecer.