A família Garrote foi alvo de mais uma operação da Polícia Federal contra desvio de dinheiro público dentro da prefeitura de Estrela de Alagoas. Desde que assumiram a administração do município, a família se envolveu em diversas ações que resultaram em investigação policial.
Dentre as operações mais "famosas", a família esteve no centro das investigações das Operações Mascoth e Caetés, ambas da Polícia Federal, que investigou o desvio de recursos federais destinados para a merenda e que eram aplicados na compra de whisky.
Em 2011, Ângela Garrote, que agora é deputada estadual, foi presa juntamente com outros secretários de Estrela de Alagoas pela Polícia Federal. Ela já havia em 2009 a pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas, o Gecoc, acusada de ser a autora intelectual do assassinato de um vigilante. Ela ficou alguns meses detida em um presídio feminino. Ela foi inocentada de um dos crimes.
Em 2013, foi a vez do filho de Ângela, Arlindo Garrote, ser preso pela Polícia Civil. Ele foi investigado suspeito de desviar cerca de R$ 1 milhão dos cofres públicos entre anos de 2009, 2010 e 2011.
O esquema dessa vez foi sobre fraudes em processos licitatórios para obras que deveriam ter sido executadas para ampliação e melhoramento da infraestrutura da rede viária, da Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Econômico, Secretaria Municipal de Obras, Viação e Urbanismo e Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente.
Na época, Arlindo era secretário de administração e finanças na gestão da mãe, que também foi presa na mesma investigação. Além dos casos de investigação por desvio de recursos públicos, Angela Garrote também já foi presa e acusada pelo crime de homicídio.
Ela foi acusada pela 17ª Vara Criminal de ser a autora intelectual do homicídio de Clerisvaldo Pereira de Lima, executado em 2006, em Pão de Açúcar. Foi investigada como uma das suspeitas de ser mandante do assassinato do ex-vereador Manoel Marques em Palmeira dos Índios.
Ela foi absolvida no júri popular que julgou a morte de José Roberto Rezende Duarte, em março de 1999.