Entidades sindicais, movimentos sociais e centrais em Alagoas realizarão ato público, nesta quarta-feira (18), no dia da greve geral dos servidores municipal, estadual e federal, contra a reforma administrativa, PEC 32/2020. O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL), anunciou nesta terça-feira (17), por meio de nota enviada a imprensa, que a concentração da manifestação será em frente à residência do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), na Praça Sete Coqueiros, no Edifício Thalassa, na Praia de Pajuçara.
Segundo o Sindjus, os servidores do Judiciário Federal de Alagoas decidiram, em assembleia geral, participar da greve geral e do ato público. O objetivo é protestar contra Arthur Lira, o qual já adiantou que levará a PEC 32 para votação no Plenário até o final de agosto.
A reforma administrativa retira os direitos dos atuais e futuros servidores públicos, prejudica os aposentados e pensionistas e entrega os serviços públicos à iniciativa privada. Para as entidades, Lira ajuda Bolsonaro a prejudicar a população com o fim dos serviços públicos e gratuitos, como o SUS, Educação, Saúde, Segurança, entre outros.
No ato, as entidades farão protestos contra o desmandos do governo Bolsonaro, que retira direitos e ataca a democracia. Atualmente, 570 mil pessoas foram mortas por covid-19 no Brasil. O desemprego chega a mais de 14 milhões de pessoas. Mais de 20 milhões de brasileiros estão passando fome e mais de 120 milhões estão em situação de insegurança alimentar, além da inflação alta que encarece a cesta básica.
A reforma administrativa ameaça os servidores, acaba com o concurso público, elimina a estabilidade dos(as) servidores(as), reduz os salários, põe fim à paridade, as progressões, promoções e retroativos, elimina o Regime Jurídico Único, permite a perda do cargo público.
As entidades também protestarão contra a privatização, a exemplo dos Correios, Eletrobrás e Petrobras, e contra a Medida Provisória 1.045 que aprofunda a reforma trabalhista, criando trabalhadores de “segunda classe”, com baixos salários, sem direitos trabalhistas e previdenciários, o que prejudicará fortemente os trabalhadores jovens.
A concentração do ato ocorrerá a partir das 9 horas, desta quarta-feira (18).
*Com Assessoria