Tudo indica que a obssessão 'esotérica, porra louca, barata voa e doentia de Jair Bolsonaro pelo voto impresso foi enterrada democraticamente nesta quinta-feira (5).  

Para ajudar a sepultar tamanha fissura presidencial foi fundamental o posicionamento da deputada federal por Alagaos Tereza Nelma (PSDB). Foi dela um dos 23 votos contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso na Câmara dos Deputados.

"Fui a favor até 2018, com receio de que a influência do PT no STF e TSE desse margem para fraude. De 2014 para cá, diversos ministros petistas presidiram o TSE, e o fato é que nunca houve fraude", reconheceu o deputado federal Kim Kataguiri, também membro da comissão.

Embora pouco provável, os onze parlamentares que votarama favor, ainda têm esperança de reverter o quadro, para isso contam com o presidente Arthur Lira (PP-AL): "Dia lamentável para a democracia brasileira. Perdemos a batalha mas não a guerra. O Presidente @ArthurLira_pode levar a PEC ao Plenário", publicou em sua rede social a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF).

Mas é também nas redes sociais onde a criatividade crítica dos brasileiros é escancarada através do humor político. Com o uso dd imagens, há quem peça a volta do pombo correio, o retorno do do uso do carbono nas compras com cartão para evitar fraude, o fim do pix e volta do cheque impresso auditável.

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