Está marcada, para às 9h deste sábado (04), uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro que faz parte de uma campanha nacional e acontecerá em mais de 200 cidades do território brasileiro. Em Alagoas, o ato também acontece nas cidades de Arapiraca (Praça da Catedral), Palmeira dos Índios (em frente à Catedral Diocesana) e em Delmiro Gouveia (Praça do Coreto).
Intitulado ‘Fora Bolsonaro’, a iniciativa marca o 3º ato nacional e ganhou urgência após as denúncias de corrupção e propina do atual governo na compra das vacinas Covaxin. “Após erros e atos cruéis como o ataque à Ciência e às medidas de prevenção à contaminação do Coronavírus, o atraso nas compras de vacinas e a promoção de remédios e kits ineficazes, o que está faltando para Jair Bolsonaro ser declarado culpado de crimes contra a nação brasileira?”, indagam os líderes da comissão Fora Bolsonaro de Alagoas.
Outro fator que acompanhará o ato é a recusa do presidente da Câmara, o deputado alagoano Arthur Lira (PP-AL), em pautar e decidir sobre o ‘superpedido’ de impeachment elaborado por diversos partidos políticos e movimentos sociais entregue, na quarta-feira (30), em Brasília.
Para Tânia Oliveira, membro da coordenação executiva da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), não há dúvida de que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade. “Não são só discursos, são atos criminosos obviamente cometidos cuja materialidade está mais do que provada. O que acontece é que o deputado Arthur Lira é aliado do presidente da República”, explica a advogada.
Para a comissão Fora Bolsonaro de Alagoas, toda população insatisfeita com o atual presidente e o governo federal está convidada. “É importante ir à manifestação usando máscaras, preferencialmente do tipo PFF2, portando álcool em gel e mantendo o distanciamento social”, solicitam.
O ato tem apoio de movimentos e grupos envolvidos em causas sociais, partidos políticos, além de centrais sindicais e entidades estudantis, e levantarão pautas como o incentivo à vacinação, projetos contra a fome, garantia de insumos, auxílio emergencial de R$600 e políticas sociais eficazes são algumas das reivindicações dos participantes.