Garantir uma assistência integral e de qualidade para o povo alagoano na Rede de Saúde Pública tem sido o principal pilar da atual gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). E para manter a integração entre as áreas de atuação dos três entes federativos, são realizados, periodicamente, encontros com representantes do Estado, dos municípios e do Ministério da Saúde (MS), a exemplo do realizado nesta terça-feira (22), no auditório da Gerência de Atenção Primária (GAP), no bairro Jaraguá, em Maceió, onde técnicos discutiram melhorias para as Redes de Atenção à Saúde.
Formadas pelas áreas de Urgência e Emergência e Saúde Materna e Infantil, as Redes de Atenção à Saúde também contemplam a Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, de Cuidados à Pessoa com Deficiência, de Atenção Psicossocial e de Atenção às Vítimas de Violência. Cada setor desenvolve suas ações estratégicas, mas, todos possuem atividades articuladas entre as demais áreas, com o propósito de proporcionar a melhor assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo explica Júlia Levino, assessora técnica da Superintendência de Atenção à Saúde da Sesau.
“As Redes de Atenção à Saúde representam uma cadeia de ações que estão interligadas e, quando esses setores estão bem alinhados, trazem inúmeros benefícios para a população, com a assistência integral à saúde dos usuários do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirmou Júlia Levino, ao citar um exemplo de como as redes podem se interligar.
“Uma gestante, por exemplo, é atendida pela Rede de Saúde Materna e Infantil, denominada de Rede Cegonha, mas, ela pode ter alguma deficiência, possuir algum transtorno psicossocial e possuir algum tipo de doença crônica. Com isso, somente essa paciente precisa de assistência em três Redes de Atenção à Saúde diferentes e, por isso, todos os setores precisam estar em sintonia para atender de maneira ágil, eficiente e qualificada essa futura mamãe”, explicou Júlia Levino.
As Redes de Atenção à Saúde foram estabelecidas pelo decreto 7.508, de junho de 2011, visando organizar os serviços disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios. Cabe também a ela fortalecer as ações por meio de uma gestão compartilhada da Rede de Ações e Serviços de Saúde, entre os governos federal, estadual e municipal.


