Acontece mais um ato contra o governo Bolsonaro neste sábado (19), com concentração na Praça Centenário, em Maceió, às 9h. De acordo com as informações, a expectativa dos organizadores é que a participação seja muito maior do que a registrada no dia 29 de maio, quando cerca de 5 mil pessoas estiveram na manifestação em Maceió.
Em Alagoas, além da capital haverá atos em mais três municípios: em Arapiraca, concentração às 9h, na Praça da Prefeitura; em Palmeira dos Índios, às 9h, na Praça São Cristóvão; e em Delmiro Gouveia, 9h, na Praça do Coreto.
Em todo o país, já são mais de 300 cidades que confirmaram atos, além das manifestações que serão realizadas no exterior. Os organizadores informam que as motivações são variadas e estão relacionadas à política do governo Bolsonaro, que comprovadamente agiu, durante essa grave pandemia de Covid-19, contra as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo responsabilidade direta nas 500 mil mortes provocadas pela doença no Brasil.
Para eles, também são motivadores da revolta popular a retirada de direitos trabalhistas, a suspensão das políticas públicas de moradia popular, a perseguição e criminalização aos movimentos sociais, o aumento da fome, que atinge 60% dos lares brasileiros, a taxa de desemprego acima de 14%, o desmatamento da reservas florestais, o atraso na compra de vacinas contra a Covid-19, os indícios de corrupção e de violência que precisam ser investigados.
As pessoas devem usar máscaras, de preferência PFF2 ou N95, haverá distribuição de álcool 70% e o distanciamento entre as fileiras será monitorado. Os manifestantes que preferirem, podem acompanhar de carro, moto ou bicicleta.
Participam da organização do ato as frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Sindical e Popular - Conlutas. Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), a articulação Povo na Rua, o Movimento Sem Terra (MST), a Frente Nacional de Luta Campos e Cidade (FNL), e vários sindicatos, partidos políticos, grupos culturais, entidades LGBTs e movimentos estudantis, feministas, populares e antirracistas.