O prazo para aplicação da segunda dose da Coronavac foi estendido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), passando de 21 para 28 dias. De acordo com a Sesau, o prazo é permitido pelo fabricante do imunizante e está previsto na bula da vacina. 

Em nota, a Prefeitura de Maceió informou que não recebeu o quantitativo total de vacinas para a aplicação das segundas doses da CoronaVac. Segundo as informações, o Estado só repassou 8.790 doses para a capital, que precisa de 26.510. Dessa forma, a vacinação deste domingo (25) ficará comprometida. 

O Governo do Estado de Alagoas informa que a decisão de estender o prazo se dá em razão da redução na quantidade de vacinas contra a Covid-19 enviada pelo Ministério da Saúde (MS) para Alagoas. A diminuição nas remessas enviadas pelo Ministério afetam todo o país, visto que a capacidade de produção do Instituto Butantan foi reduzida por falta de insumos.

Ainda de acordo com as informações, na bula da vacina Coronavac consta a informação de que a aplicação da segunda dose do imunizante deve ser realizada entre 14 e 28 dias. Em Alagoas, havia sido estipulado, inicialmente, que o prazo seria de 21 dias entre a primeira e a segunda dose. Ainda conforme a bula do imunizante, há informações científicas sobre o intervalo de 28 dias para garantir uma melhor resposta imunológica no organismo contra o novo coronavírus.

Sesau e Cosems orientam, ainda, a população a prestar atenção na data que consta no cartão de vacinação e acrescentar sete dias para tomar a segunda dose da Coronavac. “Caso no cartão de vacinação a segunda dose esteja marcada para a próxima segunda-feira, dia 26 de abril, agora esta pessoa deve procurar os pontos de vacinação no dia 03 de maio”, explicam.

Utilização da segunda dose 

 Outro fator que reduziu o quantitativo de doses disponíveis foi a definição do Ministério da Saúde – por meio dos informes técnicos número 7 e 8 da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunização – que Estados e municípios pudessem utilizar as doses referentes a segunda dose como primeira dose, com o instituto Butantan confirmando a entrega das doses correspondentes para aplicação da segunda dose. Porém, com a redução na produção da Coronavac pelo instituto, devido à falta  do insumo importado, essa reposição não aconteceu.