O deputado federal Marx Beltrão cobrou durante reunião da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados um “um trabalho real de vacinação em massa por parte do Ministério da Saúde (MS) que possa imunizar a sociedade brasileira por completo, por que esta é a forma mais efetiva para se combater a transmissão da Covid-19”. A Comissão, uma das mais prestigiosas da Câmara e da qual Marx é membro, é a que trata das questões referentes ao tema da Saúde no Congresso Nacional.
“Falta de dinheiro não é. Não é falta de recursos. É burocracia e demora. E tem vacinas de outros países que já poderiam estar sendo usadas no Brasil. Este cenário de atraso na vacinação em todo o país, por falta de vacinas, é inaceitável. A pandemia está avançando e o novo ministro da Saúde precisa intensificar estes esforços em todo o país”, cobrou Marx Beltrão.
“Estamos trabalhando muito nesta Câmara para a aprovar todas as medidas para a compra de vacinas. Precisamos ampliar o trabalho de vacinar toda a população. Mas neste ritmo que estamos, vamos demorar anos para vacinar toda a sociedade. A maioria dos estados nem vacinou 10% de sua população. A vacinação precisa avançar com rapidez. É a única forma de vencermos a pandemia e salvarmos milhares de vidas. Por isso, proponho nesta Comissão a formação de um grupo de trabalho focado nesse objetivo, criando soluções e acompanhando as ações para da celeridade à imunização da nossa gente” disse Marx Beltrão durante a audiência da CSSF.
Coronavac
Na última terça-feira (16), o Ministério da Saúde informou estar distribuindo mais 4.558.420 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. O novo lote seria destinado para vacinar idosos entre 75 e 79 anos e trabalhadores da saúde. A previsão era de que as entregas ocorressem a partir de terça-feira (16/03) e se estendessem pela quarta (17/03), de forma proporcional e igualitária a todas os estados e Distrito Federal.
A nova remessa de vacinas do Butantan corresponderia à entrega de duas doses, sendo necessário que estados e municípios fizessem a reserva da segunda dose para garantir que o esquema vacinal seja completado no período recomendado pelo laboratório, de 2 a 4 semanas.