Collor diz que Bolsonaro tem "capote robusto" e aconselha:"em momento nenhum fique desestimulado"

28/01/2021 19:49 - Coluna Labafero
Por Coluna Labafero
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Em encontro com Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (28), em Sergipe, o senador Fernando Collor teceu elogios ao presidente, disse que ele tem “capote robusto” e o aconselhou para que ele “ em momento nenhum fique desestimulado” . O parlamentar alagoano também disse ao chefe do executivo federal que ele tem “o apoio copioso da população brasileira e o apoio fundamental da classe política brasileira”. 

“O presidente vem enfrentando uma tempestade em função do nada, de algo criado do nada. Mas eu tenho certeza, posso dizer ao presidente Jair Bolsonaro, que em momento nenhum fique desestimulado em função dessas críticas. É uma chuva que rapidamente vai passar, porque o capote de Vossa Excelência é muito robusto. É um capote que tem o apoio copioso da população brasileira e o apoio fundamental da classe política brasileira, que no Congresso Nacional lhe dá sustentação para exercer o papel que lhe foi destinado pela força do voto popular em favor dos brasileiros”, comentou Collor.

O ex-presidente também afirmou que cabe a Bolsonaro cumprir sua missão apesar dos dissabores enfrentados e disse ter certeza que “para um bom comandante, basta esperar os bons ventos e ter o seu norte bem definido para levar esta grande nave que é a nação Brasil a um bom termo e a um porto seguro”, salientou.

Collor ainda mencionou a polêmica envolvendo a vacina contra a Covid-19 e o governo federal. Para ele, somente Bolsonaro deveria ter a responsabilidade de tratar sobre a aquisição de vacinas. O senador também afirmou que governantes do país não devem tentar se apresentar como os “salvadores da Pátria”.

“Só tem uma pessoa para conduzir esse processo, que é o chefe de Estado brasileiro, o presidente da República. A ele cabem todas as decisões. Não adianta quererem fazer um atalho, não adianta quererem fazer e apresentar-se como se fossem salvadores da Pátria. Há, sim, o comando de um presidente da República, a quem cabe, como chefe de Estado, por intermédio do seu ministro das Relações Exteriores, ditar os rumos da política externa brasileira”, afirmou Collor em clara crítica ao governador de São Paulo, João Doria e a outros chefes de federações.

 

 

 

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