Collor agradece, mas recusa convite do governo de São Paulo para tomar Coronavac

18/12/2020 19:04 - Coluna Labafero
Por Coluna Labafero
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Em resposta ao governo de São Paulo, que convidou, nesta sexta-feira (18), os ex-presidentes do Brasil para tomar a vacina contra a Covid-19, produzida pelo estado em parceria com a China, o ex-presidente e senador por Alagoas Fernando Collor disse que não participará do ato.

A negativa de Collor, de 71 anos, ao convite foi publicada nas redes sociais. “Sobre a notícia publicada pelos veículos de comunicação nesta sexta-feira (18), informo a todos; Agradeço o convite feito pelo governo de São Paulo, mas não participarei do ato”, postou o senador.

Além de Fernando Collor, também foram convidados para tomar a vacina, pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), os ex-presidentes: José Sarney, 90 anos; Fernando Henrique Cardoso, 89 anos; Luiz Inácio Lula da Silva, 75 anos; Dilma Rousseff, 73 anos; e Michel Temer, 80 anos; 

De acordo com o governo se São Paulo, o plano de vacinação contra o novo coronavírus no estado está previsto para começar no dia 25 de janeiro. Serão priorizados para receber a vacina pessoas com 60 anos ou mais, grupo nos qual os ex-presidentes se enquadram.

Profissionais de saúde, indígenas e quilombolas também estão entre os primeiros que deverão ser vacinados, em São Paulo. 

O convite de Dória aos ex-presidentes é uma forma de promover uma boa avaliação da vacina pela população, pois a vacina chinesa tem sido muito especulada e algumas pessoas afirmam ter um certo receio, com o remédio produzido no local de origem do cornavírus.

Se a campanha for aprovada, Sarney, FHC, Lula e Temer poderiam receber a primeira dose no dia 8 de fevereiro. Os mais jovens, Collor e Dilma Rousseff, seriam vacinados no 15 de fevereiro. No entanto, o ex-presidente alagoano já recusou o convite.

O Instituto Butantan informou que pediria o registro definitivo da Coronavac para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 23 de dezembro. 

A agência determinou um prazo de dez dias para análise de pedidos emergenciais. Após a definição do órgão, o Instituto Butantan anunciou na noite de quinta-feira (17) que pretende fazer tanto o pedido de registro definitivo quanto o de uso emergencial.

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