Foi encerrada nesta segunda-feira (30), a Operação Curupira 10, que tinha o intuito de coibir  a caça e o tráfico de animais silvestres na região da Zona da Mata alagoana. A ação, que iniciou na terça-feira (24).

Foram apreendidas 10 armas de fogo. Cinco canos de espera (armadilha com potencial de fogo) e 178 estojos (dos quais 29 encontravam-se deflagrados) também foram localizados pelos agentes.

Já em relação a apreensões de animais silvestres, os números foram ainda maiores. No total,  355 aves silvestres foram apreendidas, oito delas constam na lista de animais ameaçados de extinção. Também foram apreendidos sete jabutis e um jacaré-do-papo-amarelo que eram mantidos em cativeiro.

Os autores foram devidamente apresentados à Polícia Civil, e responderão pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, caça e cativeiro ilegal de espécimes da fauna silvestre. A ação contou com a atuação de equipes do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto do Meio Ambiente (IMA).

Os animais apreendidos seguiram para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde receberão os devidos cuidados antes de serem reintroduzidos à natureza.

Operação Curupira

O nome tem relação direta com a figura lendária do folclore brasileiro de um menino, conhecido por ter os pés virados para trás, que além de ser o protetor das florestas, castiga aqueles que tentam fazer mal à fauna e flora.

*Com Assessoria