O delegado da Polícia Federal, Gustavo Gatto, explicou na manhã desta quinta-feira (05), como a organização criminosa atuante em fraudes ao Seguro-Desemprego agia em Alagoas. Segundo ele, o grupo criava empresas falsas e depois vínculos empregatícios falsos. O total do prejuízo, segundo a apuração da PF, foi de R$ 200 mil.
Ainda de acordo com Gustavo, logo após, esses vínculos eram finalizados com a demissão sem justa causa dos trabalhadores.
O delegado reforçou que é possível que mais pessoas estejam envolvidas no crime e que a PF ainda busca identificá-las.
Os envolvidos responderão pelos crimes de constituição de organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informações, peculato e estelionato, cujas penas máximas, se somadas, atingem 37 anos de reclusão.
Com relação ao prejuízo causado, Gatto enfatizou que foi apurado que o grupo provocou um prejuízo de R$ 200 mil. “A investigação partiu da hipótese do grupo que estava atuando dessa maneira. Agora vamos fazer a ostensiva da investigação, finalizar e encaminhar para a Justiça”.
*Estagiária sob a supervisão