O governador Renan Filho e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) lançam o Programa Estadual de Reconstrução da Mama, que terá atuação nos eixos de reconstrução e prevenção, nesta sexta-feira (23), a partir das 10h, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.

Todo o fluxo e medida de governo serão apresentados pelo governador e pelo secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres. O secretário afirma que a iniciativa tem o objetivo de zerar a demanda de reconstrução mamária até outubro de 2021, representando assim mais um avanço para a saúde pública.

Etapas da reconstrução 

 De acordo com o fluxo elaborado pela Sesau, a primeira etapa será de triagem das mulheres mastectomizadas, feita por enfermeiras da Equipe Técnica da secretaria, mediante encaminhamento das Organizações Não Governamentais (ONGs), da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), da Casa Rosa e do Grupo Renascer. Se houver necessidade de realizar uma nova mamografia, a mulher será encaminhada para a Clínica Diagnose.

Posteriormente, haverá agendamento de consulta via sistema de regulação junto ao Hospital Metropolitano. Esta fase conta com triagem e consultas com mastologista, cardiologista, cirurgião plástico e anestesista, além de encaminhamento para a realização de exames.

Na segunda etapa, conforme o fluxo da Sesau, serão direcionadas para reconstrução da mama as pacientes encaminhadas pelas Secretarias Municipais de Saúde, por meio do sistema de regulação do Estado. As mulheres passarão pelos mesmos procedimentos de triagem, mastologista, cardiologista, aconselhamento, consulta com cirurgião plástico e anestesista e encaminhamento para a realização de exames.

Fase preventiva 

A fase de prevenção, um método importante para salvar vidas, também está inclusa no Programa de Reconstrução Mamária. A Sesau está garantindo a realização, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, ofertando assim mamografia de rastreamento bilateral, utilizando recursos próprios.

*Com Agência Alagoas