Abstenção tende a ser elevada e decisiva nesta eleição

22/10/2020 10:03 - Voney Malta
Por redação

Que ninguém fique surpreso caso as previsões se confirmem e as eleições municipais apresentem um elevado índice de eleitores que optem por não sair de casa para votar.  

A culpa não será exclusiva - no caso específico de Maceió -, da falta de liderança dos candidatos majoritários, da repetição do mesmo roteiro usado em eleições anteriores pelos marqueteiros, tampouco das mirabolantes promessas mentirosas na propaganda eleitoral.  

A pandemia de covid-19, que limita a campanha nas ruas, somado ao medo de sair de casa para votar, tende a aumentar o índice de abstenção. Especialmente no público com idade acima de 60 anos e nas pessoas com algum tipo de doença.  

Essa turma mais experiente, ou com risco de ser atingida, teme, naturalmente, que outras pessoas não sigam as regras que reduzem o contágio, casos do uso de máscara e distanciamento social.

Provavalmente muitos familiares desse grupo de "risco" não vão se esforçar para levar os seus parentes para votar. Tudo leva a crer que vão, na verdade, impedir.

Imagine, por exemplo, caro leitor, que em novembro o número de pessoas infectadas aumente nos municípios alagoanos. Tal situação, certamente, terá influência no númeto de faltosos.

Defender e divulgar o protocolo de segurança anunciado pelo TSE, garantir e cobrar que haverá fiscalização das normas, é também uma forma de incentivar o voto, que as pessoas compareçam para votar, uma questão que até o momento os marqueteiros não incluíram em seus programas.  

Portanto, o não comparecimento desse tipo de eleitor pode ser decisivo e surpreender qualquer previsão feita pelos institutos de pesquisa eleitoral.  

 

 

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