Os simpatizantes 'raiz' do presidente Jair Bolsonaro estão eufóricos. A esquerda 'raiz' está 'fula' da vida. Realmente, o resultado da pequisa Datafolha publicada pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (14) significa euforia para alguns; raiva e revolta para outros.

Isso pode ser facilmente comprovado nas redes sociais e alguns veículos de comunicação simpáticos a um lado mais do que ao outro. O Brasil247, por exemplo, é claro em seu título ao mostrar a causa que gerou o resultado: "Auxílio emergencial puxa aprovação de Bolsonaro, que tem melhor resultado no Datafolha". (Leia aqui).

Simpatizantes da esquerda avaliam, nas redes sociais, - caso do advogado Adriano Argolo - que a "esquerda brasileira é um amontoado de oportunistas, de carreiristas, preocupados em manter os seus cargos comissionados que estão no comando. Essa dinâmica, essa realidade, explica a inoperância dos trabalhadores brasileiros perante a esse governo de destruição nacional".

Em seguida, ele reclama da oposição sobre o auxílio emergencial:  (Bolsonaro) "queria pagar 200 reais, a oposição brigou, queria 500 reais e terminou alguém do governo avisando ao energúmeno que seria uma boa, que ele pagando isso, o povão ficaria satisfeito e sua popularidade aumentaria, não deu outra e o que faz a oposição de esquerda? Nada para esclarecer as massas que o nazifascista queria pagar só 200 reais, nem um simples panfleto, outdoor? Nem pensar. Com esse comportamento, com essa inoperância e com esses dirigentes da esquerda, o povo tá fudido!"

Já o presidente Jair Bolsonaro, um crítico reconhecido das pesquisas do Datafolha, divulgou a pesquisa em sua rede social colocando-a estrategicamente em dúvida, tipo morde e assopra, mas claramente  feliz:  "Verdade, meia verdade ou fake news? Bom dia a todos".

O fato é que a discussão sobre esse levantamento é o tema do dia. Leia abaixo alguns dados e tire as suas conclusões:

- O Datafolha entrevistou por telefone 2.065 pessoas nos dias 11 e 12 de agosto. Margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.      

1 - 37% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom. Na feita em 23 e 24 de junho o número era 32%.

2 - Rejeição diminui. No levantamento anterior, 44% achavam o governo ruim e péssimo. Nesta é 34%. E 27%consideram o governo Bolsonaro regular, ante 23% em junho.

3 - A rejeição de Bolsonaro caiu de 52% para 35% no Nordeste, onde ainda mantém a pior avaliação.  

4 - De acordo com a pesquisa, Bolsonaro melhorou seu desempenho no Sudeste, região mais populosa do país, passando de 29% para 36%, enquanto a rejeição caiu de 47% para 39%.

5 - Ele segue sendo mais bem avaliado entre empresários 58%, antes 51%.