O pedido para compra dos medicamentos já tinha sido feito pela Câmara de Vereadores desde de 12 de maio mas muitas medicações ainda não estão disponíveis para população.
O Projeto é de autoria da vereadora Aurélia Fernandes e visa a agilização e obrigatoriedade por lei dessa distribuição de medicamentos na rede pública municipal.
O presidente Jairo Barros ressaltou que o projeto entrou em regime especial devido ao grande aumento do número de novos casos novos de COVID em Arapiraca e a saúde não pode esperar e foi aprovado por todos vereadores. O vereador Melquisedek ressaltou a importância da medicação no inicio da doença na qual o paciente pode apresentar sintomas respiratórios e esse assunto não deve ser politizado .
“É um direito do SUS esse paciente ser tratado de imediato para não progredir para a fase mais crítica que necessite de internação em leitos clínicos e UTI.
A vereadora Aurélia Fernandes autora do projeto agradeceu a união dos Vereadores para aprovação do projeto e ressaltou ainda que o Projeto de Lei determina que seja entregue o kit de medicamento para o usuário após a avaliação é pedido médico.
“Os usuários do SUS hoje estão comprando o medicamento por falta deles na rede pública, mas sabemos que uma grande parcela da população não tem condições de comprar. Outro fato importante é que as medicações também estão em falta nas farmácias e quando e muitas vezes têm que ser manipuladas. Essa dificuldade tem atrasado o uso das medicações e início do tratamento. Por isso a necessidade da distribuição com urgência desses kits de medicamentos pelo SUS e inclusive a Secretária Municipal de Saúde de Arapiraca tem seu próprio protocolo. Importante colocar que o usuário tem a liberdade de tomar ou não a medição mas o kit deve estar a disposição de todos pelo SUS. A câmara está trabalhando para salvar vidas.”
Estão na lista de medicamentos para distribuição de kits de medicamentos para o tratamento do COVID-19, a hidroxicloroquina, cloroquina , ivermectina, azitromicina e outros fármacos que venham a ser liberados e preconizados pelo Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina e Conselho Federal de Farmacia.
O projeto vai para ser sancionando pelo Prefeito e a distribuição da medicação ser realizada urgentemente.