Pesquisa encomendada pela XP, maior corretora de investimentos do Brasil, com mil entrevistas realizadas entre os dias 26 e 27 de maio e margem de erro de 3,2 pontos percentuais, mostra que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro leva ampla vantagem na troca de acusações com Jair Bolsonaro.

Especialmente quanto a tentativa do presidente de interferir na PF para obter informaçoes privilegiadas sobre investigações contra seus adversários, o que motivou a saída de Moro do ministério.

71% dos entrevistados tomaram conhecimento do vídeo da reunião entre Bolsonaro e os ministro. 

A televisão, com 59%, foi o principal veículo de comunicação pelo qual os entrevistados viram ou tomaram conhecimento. 

Em seguida aparecem sites e blogs, 17%; redes sociais, 14%; jornais e revistas, 4%; conversas com amigos, parentes, vizinhos, 3%; WhattsApp e outros meios, 1%. 

Para 59%, a percepção que tiveram sobre o vídeo é que foi negativa para o governo; positiva, 30%; nem possitiva nem negativa, 5% e 7% não sabe, não respondeu.

47% também disseram que o vídeo alterou para pior a percepção sobre o governo; para 28% não alterou a percepção sobre o governo Bolsonaro; para 20% alterou para melhor e não sabe/não respondeu, 5%.

E aqui o dado bastante interessante, porque revelador: Na troca de acusações entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro mais da metade dos entrevistados, 46%, acham que o ex-ministro fala a verdade, enquanto 21% acreditam no presidente. Nenhum dos dois, 9%; os dois, 3% e não sabe/não respondeu, 21%.

Outros temas também são tratados nesta pesquisa. 54%, por exemplo, acham que a economia está no rumo errado, enquanto 27% dizem que está no caminho certo. 
55% avaliam que a atuação do presidente é ruim e péssima no enfrentamento ao coronavírus; contra 20% de ótima e boa e  22% de regular.

Leia aqui a pesquisa na íntegra.