O sonho e desejo de vereadores e prefeitos de permanecerem além do previsto  - mais alguns anos - mantendo a estrutura de poder que os cerca não é a tendência, embora seja possível haver mudança apenas na data do primeiro e do segundo turno. É o que revela a 15ª edição do Barômetro do Poder, uma iniciativa do InfoMoney. 

Mensalmente "as expectativas das principais consultorias e analistas independentes sobre alguns dos principais assuntos da cena política nacional" são avaliadas. Ou seja, tais opiniões são ouvidas e servem para a tomada de decisões por membros e instituições do mercado financeiro.

Dez importantes empresas de consultorias de risco político participaram desse levantamento realizado entre os dias 20 e 22 de abril.

 "75% dos especialistas consultados veem como altas as chances de o calendário eleitoral ser modificado em função da doença, ao passo que apenas 8% atribuem probabilidade muito baixa e outros 17% veem chance média".

Contudo, o mesmo percentual (75%) acredita que as eleições municipais deverão acontecer este ano.

17% acreditam que o cenário mais provável é que o pleito ocorra apenas no segundo semestre do ano que vem. 

E 8% apostam na coincidência com o calendário das eleições gerais de 2022.

Deputados e senadores discutem a possibilidade modificar o calendário eleitoral por causa do coronavírus. Há proposta para adiar o pleito por alguns meses.

Mas também existe a ideia de estender os mandatos de prefeitos e vereadores para 2022,  o que coincidiria com a eleição para presidente, senador, governador, deputado federal e deputado estadual.

Eleições gerais (2022) é o sonho diário, desejo firme de prefeitos e vereadores, especialmente os de Alagoas.

Seria um presentão para eles, não é mesmo?

Contudo, parece, por enquanto, improvável a prorrogação dos mandatos. Só que há uma pandemia no ar que não vem sendo tratada com a devida seriedade, principalmente, por quem deveria liderar estados e municípios no combate: o presidente Jair Bolsonaro.

Portanto, se não nos livramos do problema ou minizarmos os seus efeitos, tudo pode acontecer.

Leia a pesquisa na íntegra aqui.