O subprocurador-geral administrativo institucional, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, voltou a ser o procurador-geral de justiça (PGJ) interino do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL). Após a eleição que formou a lista tríplice de onde sairá o novo chefe da instituição, Márcio Roberto irá permanecer no cargo até que um novo nome seja nomeado pelo governador Renan Filho para comandar os destinos do órgão para o biênio 2020-2022. Desse modo, Sérgio Jucá retorna para a função de subprocurador-geral judicial.

Márcio Roberto seguirá ocupando a chefia do Ministério Público até a publicação, por meio do diário oficial, do membro do MPAL que será escolhido por Renan Filho para substituir o ex-procurador-geral de justiça Alfredo Gaspar, que optou pelo pedido de exoneração do cargo em março deste ano. “Estamos voltando a administrar o Ministério Público de Alagoas e, até a nomeação do novo PGJ, seguirei cumprindo a minha missão com responsabilidade e transparência” disse ele.

Desde o dia 13 de março, quem estava no comando da instituição era o subprocurador-geral judicial, Sérgio Jucá, que, por lei, assumiu a função porque o subprocurador-geral administrativo institucional havia se afastado para concorrer a chefia do MPAL. Agora, Jucá volta às suas atividades normais.

A escolha do novo PGJ

Marcus Rômulo Maia de Mello, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque e Eduardo Tavares foram os candidatos mais votados pelos 161 membros do Ministério Público Estadual de Alagoas que foram às urnas, na semana passada, para escolher quem comandará os destinos da instituição entre os anos de 2020 e 2022.

A lista tríplice para o cargo de procurador-geral de justiça já foi encaminhada, na última sexta-feira (17), para o governador Renan Filho. Será ele a autoridade responsável por escolher um dos três nomes referendados pelos promotores e procuradores de justiça para chefiar o MPAL neste próximo biênio. Essa decisão deverá ser anunciada ainda neste mês de abril.

Após esse processo, o membro escolhido tomará posse no cargo para que possa, oficialmente, ocupar a cadeira de procurador-geral de justiça.

*com MPAL