Uma iniciativa do Instituto Biota para combater a propagação do novo coronavirus tem chamado a atenção da população alagoana. Trata-se de suportes para o armazenamento de água que servem para a higienização daqueles que estiverem chegando ou siando de seus ambientes de trabalho e desejam lavar as mãos antes de iniciar ou finalizarem a jornada de trabalho.
O Cada Minuto entrou em contato com o biólogo Bruno Stefanis, presidente do Instituto Biota, que falou como a iniciativa pode ajudar nesse período de pandemia. A ideia é divulgar ainda mais a iniciativa para que possam aparecer apoiadores que ajudem a ampliar o projeto e inserir em mais áreas da capital e do Estado.
“Começamos essa iniciativa agora e a gente não sabe como vamos caminhar. Venho acompanhando o desenrolar e sabendo da realidade de grandes periferias, até por morar em Riacho Doce, e saber que muitos tem dificuldades, a gente resolveu fazer esse simples ato, de dar a possibilidade das pessoas lavarem as mãos nas ruas”, disse Bruno.
Stefanis conta ainda que o projeto foi divulgado com alguns empresários para buscar apoio na disseminação da ideia. “Já mandei para alguns empresário, para a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, até para que, se der certo e eles quiserem replicar, a gente possa fazer outros porta águas com este”, contou.
Por fim, Bruno conta que o custo dos “porta águas” não chega a R$ 30,00, e espera que o pensamento, que teve início na sede do Instituto, seja adotado e em outras localidades. “Está muito no início, mas a ideia é essa, de que as pessoas possam ver e replicar, e possam utilizar o mesmo material, ou outro material, ou a gente conseguir apoio e replicar essa ideia em outras áreas”, concluiu.